Introdução à História

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS
Periodização da História
Com certeza você já viu ou ouviu falar as siglas a.C. e d.C.
 Mas, o que elas significam?
A História utiliza o calendário cristão, que tem como referência o nascimento de Cristo. É o calendário utilizado em todo o planeta para as negociações comerciais. Por isso, a História se divide em: a.C.  - antes de Cristo e d.C. - depois de Cristo.
Para facilitar os estudos, a História se divide em épocas, períodos ou idades.
Existem varias divisões, porém o Brasil utiliza a periodização clássica, baseada em grandes marcos ou eventos:
Pré-história: do surgimento do homem ao aparecimento da escrita, por volta de ± 4.000 a.C..
Idade Antiga ou Antiguidade: do aparecimento da escrita (± 4.000 a.C.) até a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.).
Idade Média: da queda do Império Romano do Ocidente até a queda do Império Bizantino (Antigo Império Romano do Oriente, em 1453).
Idade Moderna: da queda do Império Bizantino até o início da Revolução Francesa em 1789.
Idade Contemporânea: da Revolução Francesa até os dias atuais.

Para que serve História?
A História estuda o passado, para entender o presente e pensar o futuro. Em outras palavras, o estudo da História serve para que, na prática, possamos entender como o passado influencia no presente e como as atitudes no presente podem influenciar o futuro, ou seja, somente conhecendo o passado podemos evitar cometer os mesmos erros no presente e, com isso, evitar um futuro catastrófico.

O trabalho do historiador
Semelhante ao trabalho de um detetive, o historiador precisa de "provas" que respondam às suas perguntas. Ao investigar um caso, o detetive usa vestígios deixados pelos envolvidos. O historiador age da mesma forma, utiliza todos os vestígios ou “pistas” disponíveis, para construir um conhecimento sobre a História.
Essas pistas são chamadas fontes históricas e podem ser:
a) Escritas: livros,documentos, cartas, jornais, etc.;
b) visuais ou iconográficas: fotografias, pinturas, imagens, anúncios, etc.;
c) relatos orais – registros de entrevistas, que podem ser gravados ou escritos;
d) materiais - brinquedos, móveis, vestimentas, pedras talhadas, vasos, etc.; e) audiovisuais ou musicais – cinema, televisão e registros sonoros em geral.
Portanto, todo vestígio deixado pelo homem é uma fonte histórica. No entanto, é impossível que um historiador seja capaz de avaliar, discutir, compreender e explicar todos os acontecimentos, sentimentos e pensamentos que contribuíram para que determinado evento acontecesse.
Assim, o historiador escolhe, de acordo com a finalidade de sua pesquisa, os aspectos que irá estudar, as fontes que irá analisar, as opiniões que pretende discutir, os sentimentos que julga mais importantes. Para isso, o historiador precisa decifrar as fontes que escolher, tomando cuidado, pois nenhum evento histórico tem pureza total. O registro dos acontecimentos reflete sempre, de uma maneira ou de outra, a opinião, o pensamento e até os interesses daquele que fez anotações sobre o que viu, viveu ou ouviu.
        Veja um exemplo de sequência de perguntas, que o historiador segue no seu trabalho:
Qual o documento com que vai trabalhar? O que esse documento diz? Como o diz? Quem o fez? Quando o fez? Em nome de quem o fez? Com que propósito fez?  Qual a relação do documento, quando foi produzido, com a realidade mais ampla à qual o historiador quer chegar?
Portanto, em História não há verdade absoluta e sim visões históricas, já que um mesmo fato pode ser interpretado de maneiras diferentes: cada historiador pode, mesmo usando as mesmas fontes, ver o fato por diferentes modos, seja no ângulo social ou no ângulo econômico.

Os tempos da História
Em História, há tempos de curta, média e longa duração.
Um acontecimento de curta duração é aquele que chega imediatamente ao conhecimento das pessoas, por exemplo, um jogo de futebol, o lançamento de um livro, uma greve, a inauguração de uma obra pública.
Um acontecimento de média duração não é normalmente percebido de imediato, mas é possível ser reconhecido pelos contemporâneos, isto é, pelas pessoas que viveram na mesma época. Por exemplo, hoje é comum ouvirmos falar da moda dos anos 80, da crise do Oriente Médio ou das últimas décadas.

Um acontecimento de longa duração só é revelado por meio do estudo histórico, por que não pode ser percebido pelos contemporâneos. Por exemplo: fatos ocorridos na Grécia Antiga ou no Antigo Egito.

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