ANTIGUIDADE ORIENTAL
As
características sociais, econômicas e políticas das sociedades asiáticas podem
ser assim resumidas:
a)Existência da comunidade de aldeia, formada pelos
produtores da sociedade;
b)Existência de um Estado despótico (governo baseado no
poder isolado, arbitrário e absoluto do governante; tirania), acima da
comunidade de aldeia;
c)Imposição de inúmeros
tributos (impostos) sobre a população camponesa,
desapropriação e controle do excedente (sobra) agrícola, por parte do Estado,
em troca de obras públicas. A população vivia em servidão coletiva ao Estado e
sua aristocracia era privilegiada (quando
os nobres detém o monopólio do poder);
d)Não existência de comercio
e artesanato suficientemente independentes, para alterar a ordem social;
d)Tendência à estagnação
(falta de movimentação) e à estabilidade social, política e econômica;
As civilizações asiáticas foram as primeiras da
História.
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CIVILIZAÇÕES MESOPOTÂMICAS
A
Mesopotâmia não possuía proteções naturais, o que facilitava as invasões de
vários povos, guerras, ascensão e queda de diversos reinos e impérios.
Economia Mesopotâmica: Sua base era:
Agricultura: trigo e cevada
Artesanato: ferramentas, utensílios e objetos de decoração
Comércio: atingiram alto grau
de desenvolvimento, transformando a Babilônia num dos grandes centros
comerciais da Antiguidade.
Sociedade Mesopotâmica. O Estado era uma monarquia teocrática.
Teocracia: governo onde o governante possui o poder político e
religioso.
Camponeses:
serviam coletivamente o Estado.
Religião:eram
politeístas, não acreditavam na vida após a morte e acreditavam que a
religião
servia para obter recompensas terrenas imediatas.
Ciência: desenvolveram bom
conhecimento científico, para conhecer
o regime das cheias dos Rios Tigre e Eufrates e para calcular a movimentação
comercial.
Desenvolveram: a astronomia,
a multiplicação, a raiz quadrada e cúbica, além da astrologia. Na arquitetura,
inovaram com o sistema de arcos, abóbadas e cúpulas e na escultura o uso do
baixo relevo.
Sumérios Acadianos: fixaram-se
na Caldéia por volta de 3500 a.C. fundando diversas cidades-Estado (cidades
independentes entre si), onde cada uma era governada por reis absolutos (com
total poder em suas mãos) chamados Patesi, que lutavam entre si pelo domínio da
região. Os sumérios criaram a escrita
cuneiforme (em forma de cunha), a primeira da História.
O primeiro Império Babilônico: Os
amoritas derrotaram os sumérios acadianos e transformaram a sua cidade,
Babilônia, em capital do Império.
Babilônia:
devido às conquistas e ao comércio crescente, transformou-se num dos principais
centros urbanos e políticos da Antiguidade.
Imperador Hamurabi
(1792-1750 a.C.): ampliou as fronteiras do Império Babilônico e elaborou o primeiro código de leis da
História: o Código de Hamurabi, composto
de 282 leis, incluindo a conhecida Lei
de Talião (olho por olho, dente por dente), que era a base desse código. Após
o governo de Hamurábi, o Império foi golpeado por várias invasões, acabando por
desaparecer.
O Império Assírio: os
assírios formavam um povo que antes de 2500 a.C. se estabeleceu no norte da
Mesopotâmia, na região de Assur. Eram guerreiros famosos pela crueldade com que
tratavam os povos vencidos.
No governo de Sargão II
conquistaram o Reino de Israel.
Imperador Assurbanípal,
construtor da famoso Biblioteca de Nínive e conquistador do Egito. Após sua
morte o Império entrou em decadência, com diversas revoltas internas.
O Segundo Império Babilônico: derrotados
os assírios, a Babilônia voltou a ser a capital da Mesopotâmia, agora sob o
domínio dos caldeus.
Imperador Nabucodonosor (604-561 a.C.): deu-se o apogeu do Novo Império Babilônico. Durante
seu reinado, a Palestina foi conquistada e os hebreus, transportados como
escravos para a Babilônia (Cativeiro da Babilônia). Foi também o responsável
pela construção dos Jardins Suspensos da
Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Após a
morte de Nabucodonosor, iniciou-se a decadência do Império Caldeu (ou
Babilônico), sendo conquistado pelos persas (539 a.C.), comandados pelo
Imperador Ciro I. Era
o fim da Mesopotâmia com autonomia política, que foi transformada em província
persa.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
EGITO ANTIGO
Economia egípcia. Sua base era:
Escribas: pequena
parte da população que sabia ler e escrever. Eram responsáveis por registrar os
impostos, a produção, etc.
·
Agricultura (trigo, cevada,
algodão, papiro, linho, etc.)
·
Pecuária (cabras, carneiros e
gansos)
·
Pesca
·
Artesanato (ferramentas,
utensílios e objetos de decoração)
·
Industria (tecido, vinho e
navios)
A economia era totalmente controlada pelo Estado.
Sociedade egípcia – Era formada por:
Camponeses e artesãos: eram
submetidos a tributos (impostos), trabalho forçado e castigos.
Escravos: eram a minoria, vencidos de
guerra e endividados. Foram em maior quantidade durante o Novo Império.
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DA
CHINA ANTIGA AO SÉCULO XX
De acordo com a tradição, o
povo chinês originou-se no Vale do Rio Amarelo. Durante as dinastias Chang (1600-1300 a.C.) e Chou (1112-256 a.C.), a civilização chinesa, gradualmente, se
estendeu em direção ao norte.
A grande expansão do
território tornou impossível o controle direto e a responsabilidade foi
delegada a senhores feudais. Com o
tempo, esses estados dependentes foram se tornando cada vez mais autônomos e a
sociedade se organizou em torno da produção agrícola.
Durante a Dinastia Chang se conheceu a técnica de
fundir o bronze e os chineses passaram a utilizar instrumentos de
ferro e a produzir utensílios de cerâmica branca, esmaltada (porcelana). A produção
e tecelagem de seda também se desenvolveram muito, chegando-se à mais
antiga técnica de tecer seda, com motivos em alto relevo.
No ano 221 a.C., Qin Shi
Huang pôs fim às lutas dos nobres que governavam no período anterior e fundou a
Dinastia Qin. Foi o primeiro Estado
feudal unificado e com poder
centralizado. Qin unificou as letras, a unidade de medida e a moeda,
estabeleceu o sistema de prefeituras e distritos, construiu a grande muralha e
também o palácio imperial, a tumba e a residência temporária do imperador.
Deste período, as construções
foram destruídas pela guerra, porém os objetos do subsolo ficaram guardados
para o futuro. É o caso dos "guerreiros
de Terracota", conhecidos como a Oitava Maravilha do Mundo.
Em 206 a.C., a Dinastia Han estabeleceu seu governo
sobre a base unificada dos Qin, modificando a política que havia provocado sua
queda. Uma das contribuições mis importantes desta dinastia foi o
estabelecimento do Confucionismo
(Confúcio, filósofo) como ideologia oficial, no entanto, outras ideias
filosóficas e superstições foram se juntando às ideias de Confúcio.
Durante a Dinastia Han a agricultura, o
artesanato e o comercio tiveram grande desenvolvimento. Durou 426 anos e
começou a se dividir quando as grandes famílias latifundiárias (enormes
extensões de terra) criaram seus próprios exércitos.
Depois deste período, houve
várias dinastias. Em 618, Li Yuan estabeleceu a Dinastia Tang. Ele tomou uma serie de medidas conhecidas como
"Política de Zhenguan", impulsionando a prosperidade. Desenvolveu
muito a agricultura, o artesanato e o comércio. A tecelagem, a tinturaria, a
produção de cerâmica, a siderurgia e a construção naval apresentaram novos
progressos técnicos. As comunicações aquáticas e terrestres tiveram grande
desenvolvimento estabelecendo-se amplos contatos econômicos e culturais com o Japão,
a Coreia, a Índia, a Pérsia, e os países árabes.
Depois da dinastia Tang veio
o período das Cinco Dinastias e Dez Estados (907-960), até que em 960 o general
Zhao Kuangyin, do Reino de Zhou Posterior, deu um golpe de Estado e fundou a
dinastia Song (960-1279).
Em 1206, Gêngis Khan unificou as tribos mongóis
e estabeleceu o kanato mongol. Seu neto Kublai Khan entrou no Sul, fundou a
dinastia Yuan (1271-1368) e elegeu Dadu, atual Beijing (Pequim), como sua
capital.
Durante as dinastias Song e
Yuan a indústria e o comercio interno e externo também se desenvolveram. A
fabricação de papel, a imprensa (de tipos fixos), a bússola e a pólvora também
tiveram novos progressos e foram transmitidos a outras regiões como
contribuições importantes para a civilização.
Em 1368, iniciou-se a Dinastia Ming (1368-1644), durante a
qual a produção agrícola e o a artesanato conseguiram notável desenvolvimento,
sendo que no final da dinastia o capitalismo dava seus primeiros sinais. A
queda dos Ming foi provocada por uma rebelião que explodiu por causa da incapacidade
governamental nos momentos de fome e desemprego. Os Ming aceitaram a ajuda da
Manchúria para expulsar os rebeldes da capital e depois os manchus negaram-se a
abandonar Pequim, o que forçou os Ming a fugir para o sul da China. Os manchu
invadiram o sul e em 1644 era fundada a Dinastia
Qing (1644-1912).
O século XIX foi marcado por uma rápida deterioração do sistema
imperial e um crescimento contínuo da pressão estrangeira (neocolonialismo)
vinda do ocidente e do Japão. Enfraquecida, a Dinastia Qing tentou reformar sua
política, para garantir a sobrevivência do império. No entanto, os objetivos de
manter um governo confuciano (com base nos valores de Confúcio) e desenvolver
um poder militar moderno eram incompatíveis, e os esforços foram inúteis. Por volta
de 1898, um conjunto de reformas visava transformar a China em monarquia
constitucional e modernizar sua economia e sua educação.
Durante a primeira década do
século XX, os revolucionários
atraíram estudantes, comerciantes e grupos nacionais insatisfeitos com o
governo manchu. Em 1912, após um período de rebeliões e negociações, uma
assembleia revolucionária elegeu Yuan Che Kai, general dos exércitos manchus, o
primeiro presidente da República da
China.
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CIVILIZAÇÃO
INDIANA: DO SURGIMENTO AO SÉCULO XX
A Índia se desenvolveu às
margens dos Rios Indo e Ganges, na Planície
Indo-Gangética. A Índia Antiga ocupava a área dos atuais países: Índia,
Paquistão, Afeganistão, Tadjiquistão, Nepal, Butão e Bangladesh (veja num mapa
da atualidade).
A Índia já possuía grandes
cidades como Harapa e Mohenjo Daro, às quais realizavam comércio com toda
região e tinham forte influência. Por volta de 2000 a.C. essas cidades
receberam um grande número de imigrantes, que fugiam das secas. O excesso de
população levou essas cidades ao fim.
No século XVI a.C., o
território indiano foi alvo da ocupação de tribos nômades (que não se fixavam
em lugar nenhum) provenientes da região do atual Irã, comumente conhecidas como
árias. Os árias controlaram porções do território onde a civilização hindu
(indiana) fixou marcantes traços da cultura indiana.
Organização
da sociedade indiana em castas:
a condição de um indivíduo é determinada pelo
seu nascimento. A casta determina o direito nato (por nascimento) de exercer
determinadas profissões, que definem o prestígio e a posição social. Hoje esse
sistema se subdivide em milhares (pois segue as principais profissões).
Período
Védico: no século VI a.C, é marcado por intensas transformações
nos campos religioso e intelectual, empreendidas por dois grandes líderes
religiosos: Siddhartha Gautama e Mahavira. Ambos pregavam uma prática
religiosa marcada pelo ascetismo (abstenção
de prazeres e do conforto material, com o fim de alcançar a perfeição moral e
espiritual) e pela constante reflexão espiritual. Siddharta Gautama foi responsável pela criação do budismo.
Os hindus sofreram com a
expansão do Império Persa, que controlou diversas regiões indianas. No século
IV a.C., os macedônicos – liderados por Alexandre, O Grande – venceram os
persas e, dessa forma, passaram a controlar algumas regiões da Índia.
Com a divisão dos
territórios da Macedônia, um novo império se consolidou na Índia: o Império
Mauria. Inicialmente expulsaram os gregos do território indiano e posteriormente
anexaram novas regiões.
Império Mauria: foi
responsável por bom número de obras públicas, como a irrigação, que incentivou a agricultura, controlada pelo Estado.
Prisioneiros de guerra e camponeses eram obrigados a explorar terras
pertencentes ao Estado, e as atividades comerciais eram mantidas com os gregos,
persas, malaios e mesopotâmicos.
A crise do Império Mauria
possibilitou a invasão de outros povos. Depois de um período de grande
instabilidade política, a Índia viveu um novo processo de centralização
política, com a ascensão do Império
Gupta, no século IV. Dois séculos mais tarde, o império Grupta foi
destruído por invasões estrangeiras, dividindo mais uma vez, a Índia em
pequenos reinos soberanos. As invasões: exércitos árabes e centro-asiáticos nos
séculos VIII e XIII e as de comerciantes da Europa, a partir do final do século
XV.
Em 1849, a Inglaterra assumiu o controle
político. Tropas indianas no exército britânico desempenharam um
papel importante nas Guerras Mundiais(1914 e 1939).
Mahatma
Gandhi: pregava a resistência não-violenta ao colonialismo britânico
(inglês). A Índia teve sua independência em 1947 e o
subcontinente indiano foi dividido em: República
da Índia e República Islâmica do Paquistão. Houve uma guerra entre aqueles
dois países em 1971 e o Paquistão Oriental tornou-se o Estado independente de Bangladesh.
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A Fenícia, localizava-se no
atual Líbano (ver mapa atual). Destacou-se como uma civilização de navegantes e
comerciantes que nunca alcançaram a unidade política, vivendo em cidades-Estado
autônomas (independentes).
Os fenícios cultuavam vários deuses. Devido ao grande
valor que davam a tais divindades, desenvolveram intensamente a astronomia e a
matemática, vinculadas ao cálculo dos movimentos dos astros.
Como navegantes e comerciantes, relacionavam-se com todos
os povos da região, em torno do mar Mediterrâneo.
Criaram o alfabeto de 22 letras, que aprimorado mais
tarde pelos gregos e romanos, constitui o nosso alfabeto atual.
A
sociedade dividia-se basicamente em dois grupos:
a) a aristocracia, formada
pelos comerciantes e armadores (construtores de navios), que comandavam as
cidades-Estado;
Nas
cidades-Estado predominava a centralização política, sob o comando da Talassocracia (ricos comerciantes
marítimos).
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PERSAS
A Pérsia localizava-se a
leste da Mesopotâmia, onde fica atualmente o Irã (compare com o mapa atual).
A civilização persa foi o produto da união por
conquista de dois povos locais: os Medos e os Persas, por volta de 600 a.C.
Seus principais governantes:
Ciro I (559-529 a.C.) -
primeiro rei da Pérsia, responsável pela unificação política das tribos e
iniciador da expansão do território, o que levaria à constituição de um vasto
império. Conquistou a Lídia e colônias gregas na Ásia Menor; depois, dominou
Babilônia, Fenícia, Palestina e Síria.
Cambises I (529 aC - 522
aC.) - filho de Ciro, continuou o expansionismo do pai, anexando o Egito ao império
persa.
Dário I (512 aC - 484 aC) Durante seu reinado, deu-se o apogeu do Império Persa.
Realizou uma administração eficiente sobre as várias regiões do Império:
dividiu o território em unidades administrativas (satrápias), as quais eram
regidas por um governador (sátrapa) nomeado diretamente pelo imperador - com
isso, Dário controlava o governo de cada canto do Império; estabeleceu uma
eficiente rede de estradas e um sistema de correio; criou uma moeda que deveria
circular em todo o Império - o dárico; estabeleceu uma fiscalização rigorosa,
com visitas-surpresa às províncias do império, a fim de controlar a
administração local (eram os chamados "olhos e ouvidos do rei').
Os
persas foram derrotados nas Guerras
Médicas (contra os gregos), viveram em decadência progressiva, até serem
conquistados definitivamente por Alexandre Magno, da Macedônia, em 330 a.C.
Economia no Impérío Persa: fundamentada
na agricultura, a população camponesa se sujeitava ao pagamento de muitos
impostos. O comércio era facilitado pelas várias estradas e pela ligação com os
povos ocidentais. O dárico (moeda do Império), dava unidade comercial ao
império e o Estado controlava todas as províncias: o poder político
concentrava-se nas mãos do imperador.
Religião: a religião era dualista, ou
seja, com duas divindades controladoras do mundo. Ahura Mazda, o deus do bem,
da luz, do espiritual e Arimã, o deus do mal, das trevas (zoroastrismo).
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HEBREUS
Na
Antiguidade, a Palestina também era chamada de Terra de Canaã ou Terra
Prometida (prometida por Deus aos hebreus). Dos vários povos que se fixaram na
Palestina, os hebreus foram os predominantes.
Economia.
A
economia hebraica caracterizou-se pelo pastoreio e pela agricultura restrita às
margens do Rio Jordão (cereais, uva, figo e oliva). Com a monarquia a
propriedade das terras, que era coletiva, passou a ser privada, formando-se uma
aristocracia ligada ao Estado monárquico, ao mesmo tempo em que crescia o
comercio regional.
Sociedade.
Pastores, escravos e
camponeses: obrigados a trabalhar, pagar impostos e integrar a exército.
A cultura hebraica.
A
religião monoteísta foi a mais importante realização cultural da Palestina e
serviu de base para as varias religiões posteriores, como o cristianismo e o islamismo.
A evolução política da Palestina.
A mais
importante fonte histórica da Palestina Antiga é a Bíblia, cuja primeira parte
chamada Antigo Testamento, relata os principais acontecimentos políticos e
religiosos da região.
Os
hebreus chegaram à Palestina por volta de 2000 a.C., organizados em tribos
coletivistas chefiadas por patriarcas. Foi por essa época que criaram uma
escrita que mais tarde originou o Aramaico, a língua falada e escrita dos
semitas (povo originário da Ásia Ocidental, como os hebreus, cananeus,
assírios, etc.) da região.
A
Palestina, quando da chegada dos hebreus, já era habitada pelos cananeus e
filisteus, houve várias lutas pela posse da terra, das quais saíram vitoriosos
os hebreus.
Era dos Patriarcas.
Esse foi
o período da fixação dos hebreus na Palestina. Os patriarcas eram os chefes das
famílias que comandavam lutas pelas terras da região, contra cananeus,
filisteus.
No
entanto, as sucessivas guerras motivaram muitos hebreus a abandonarem a região,
rumando para o Egito, fugindo das lutas e da fome. Na época ocorriam as
invasões dos hicsos ao Egito e quando estes foram expulsos muitos estrangeiros
sofreram perseguições e os hebreus acabaram escravizados.
Conta a
Bíblia que para libertarem-se da opressão egípcia, o povo hebreu, liderado por
Moisés, abandonou o Egito voltando para a Palestina. Segundo essa passagem,
chamada “Êxodo hebraico”, Moisés guiou seu povo pelo deserto durante 40 anos,
atravessou o Mar Vermelho e, no Monte Sinai, recebeu de Deus os Dez Mandamentos
(Decálogo). Somente com o sucessor de Moisés, o patriarca Josué, os hebreus
alcançaram a Palestina.
Era dos Juízes.
Quando chegaram à Palestina, os hebreus
tiveram de disputar a região com os filisteus. Para enfrentá-los, as 12 tribos
hebraicas, nomearam juízes (chefes político-militar-religiosos).
Neste
período as tribos se unem contra o inimigo comum lançando as bases para total
unidade hebraica, que se consagraria numa nova ordem política, a monarquia.
Era da Monarquia.
Saul foi proclamado o primeiro rei de todos os hebreus,
em 1010 a.C.. Foi seu sucessor, Davi, quem derrotou o filisteu Golias e
transformou Jerusalém na capital do Estado Hebraico.
Dotado de um exercito permanente e de uma burocracia com
diversos impostos, em 966 a.C. assumiu o trono Salomão, desenvolvendo o
comércio e a riquezas estatais. Dada a prosperidade muitas obras públicas
grandiosas foram realizadas, como o Templo de Jerusalém. A riqueza da corte
real, os pesados impostos e a morte de Salomão ativaram uma disputa por sua
sucessão que levou ao fim da unidade hebraica.
O Cisma Hebraico.
As
disputas pela sucessão de Salomão resultaram a divisão dos hebreus em dois
reinos, o Reino de Israel, com 10 tribos e capital em Samaria, e o Reino de
Judá, com 2 tribos e capital em Jerusalém. Essa divisão que se chamou Cisma
Hebraico, enfraqueceu os hebreus frente a outros povos expansionistas.
Em 721 a.C. Israel foi conquistado pelos assírios e em
586 a.C. o Reino de Judá foi conquistado por Nabucodonosor. Somente em 539
a.C., com a conquista da Babilônia por Ciro I, os hebreus foram libertados e
retornaram à Palestina, reconstruindo o Estado na região de Judá, só que como
província persa.
A Diáspora
Hebraica (século I d.C.).
Após o domínio persa veio o domínio greco-macedônio e, a seguir, o
domínio romano. Os impostos e a exploração romana originaram diversas revoltas
hebraicas que levaram à forte repressão romana. Em 70 d.C., no governo do
imperador Tito, a capital Jerusalém, foi destruída e o povo hebreu se espalhou
para outras regiões. Foi a “Diáspora Hebraica”, o fim do Estado hebreu, que só
voltaria a existir em 1948 por decisão da ONU (Organização das Nações Unidas),
quando foi criado o Estado de Israel.
Após a Diáspora, a região foi ocupada por vários outros
povos, inclusive os árabes, que formaram na Idade Contemporânea, uma Palestina
Árabe e se opuseram violentamente àquela decisão da ONU, o que originou os
conflitos entre judeus e palestinos.
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GRÉCIA ANTIGA
A
Grécia foi a primeira civilização onde despontou o humanismo (antropocentrismo
– o homem como centro do universo - os gregos não eram subordinados aos
deuses), sendo os gregos, os primeiros a se aprofundar nos segredos que cercam
o homem. É o berço da civilização ocidental, com eles surgem as primeiras
noções de ciência, cidadania e democracia.
Sua história se divide em 5 grandes períodos:
Período Pré-homérico (século XX-XII a.C.).
É o
período de formação do povo grego.
Os
primórdios da civilização grega estão relacionados ao processo de ocupação dos
povos arianos que chegaram à Hélade, por volta de 2000 a.C.. Os aqueus foram os
primeiros, depois vieram eólios e jônios. Nesse período, podemos destacar o
intenso contato entre as cidades de Micenas e Creta. Os cretenses desenvolveram
uma sociedade complexa reconhecida pelo intenso comércio marítimo ao longo do
Mar Egeu.
Com o
passar do tempo, os aqueus fortaleceram sua economia a ponto de estabelecer uma
rivalidade contra os cretenses. Em 1400 a.C., os aqueus invadiram a cidade
cretense de Cnossos e desarticularam uma parcela considerável dos costumes e
tradições dessa civilização.
No
momento em que os aqueus desenvolviam a ampliação de seus terrenos, uma última
invasão seria responsável pela etapa final do chamado período pré-Homérico.
Durante o século XII a. C., os dórios (originaram os povos espartanos e
atenienses) empreenderam uma violenta invasão que destruiu vários centros
urbanos da Hélade. Graças à sua tradição militar e o manuseio de armamentos de
metal, esse agrupamento de origem indo-europeia forçou a fuga de vários
habitantes da Grécia Continental.
Dessa
forma, parte das tradições, costumes e saberes anteriormente estabelecidos
nessa região foram desarticulados pela maneira violenta que os dórios
conquistaram a Grécia.
O fim de
várias cidades e da ampla atividade comercial marítima levou à uma nova
configuração do mundo grego. Pequenos grupos familiares passaram a viver da
agricultura de subsistência e o sofisticado artesanato perdeu espaço para a fabricação
de peças mais simples e funcionais. As estruturas políticas centralizadas deram
lugar ao poder exercido localmente pelos chefes familiares, e os ritos
funerários se simplificaram. Assim, chegamos ao fim da chamada Grécia
Pré-Homérica.
Período Homérico (século XII-VIII a.C.).
O novo
período da história da Grécia Antiga recebe a denominação de Homérico por causa do poeta Homero, que escreveu e revelou muitas
informações sobre esta fase da história grega. A estrutura que havia na Grécia
foi toda distorcida e deu lugar para uma sociedade baseada nos Genos. Os membros dos Genos eram
chamados de Gens e
dependiam da unidade familiar. Como uma organização fechada, os Genos tinham
uma grande independência econômica.
Com o
aumento populacional e consequente escassez de alimentos os Genos acabaram por
se desintegrar, dando origem às classes sociais (proprietários de terras e
expropriados) e à propriedade privada.
Para se
protegerem de invasões os proprietários se uniram e definiram leis, o que gerou
a criação do Estado que se caracterizava pelo domínio da aristocracia agrária
(poder dominado por uma elite proprietária de terras) era início das
cidades-Estados (também chamadas polis, tinham independência uma das outras),
dando início ao Período Arcaico.
Período Arcaico (século VIII-VI a.C.).
Caracteriza-se
pelo desenvolvimento das cidades-Estados.
No
período arcaico é onde observamos o processo final das transformações sofridas
pelas comunidades gentílicas gregas. Deixando de adotar o uso coletivo da
terra, começava a aparecer dentro dos genos uma classe de proprietários de
terra. Em sua grande maioria, essa classe aristocrática esteve intimamente
ligada aos pater, o líder patriarcal presente em cada uma dessas comunidades.
Essa
nova classe social, também conhecida como eupátridas (filhos do pai ou
bem-nascidos) formou um restrito grupo de proprietários de terra que irão
mobilizar-se em busca da manutenção de suas posses.
As
populações excluídas no processo de apropriação das terras se viram obrigadas a
buscar outras regiões onde fosse possível buscar melhores condições de vida.
A
consolidação do poder político nas mãos da aristocracia junto com a ampliação
das atividades econômicas deu condições para o aparecimento de um novo espaço
de representação sócio-política na Grécia: a cidade-estado. As cidades-estado
consistiam em núcleos urbanos onde importantes decisões políticas e o trânsito
de mercadorias acontecia.
Com sua
consolidação temos o surgimento de diferentes cidades-Estado compostas por
práticas sociais, políticas e culturais distintas entre si. De tal maneira, o
que observamos dentro do mundo grego será uma configuração política
descentralizada. As diferenças de organização no mundo grego serão notadas com
grande destaque quando estudamos, por exemplo, as diferenças entre as
cidades-Estado de Esparta e Atenas.
Esparta (povo
dório).
Os dórios eram em menor número que os aqueus, que haviam sido
conquistados, para manter a proporção numérica usavam a força física se
tornando dessa maneira uma sociedade centrada no militarismo, onde não havia
propriedade privada.
Sociedade:
Ao
nascer toda criança era examinada pelos anciãos e caso apresentasse algum tipo
de deformidade era morta no Vale da Morte (Monte Tiageto), isso porque era
importante para o Estado ter pessoas capazes de lutar no exército ou, no caso
da mulher, de gerar bons filhos à Esparta.
Até os 7
anos a criança era criada pelos pais. Aos 7 anos as meninas passavam a
frequentar diariamente o “ginasium” , onde aprendiam a ler e escrever, ao
contrário das mulheres em Atenas. As tarefas domésticas, como tecer, costurar e
cozinhar ficavam a cargo dos hilotas, enquanto elas recebiam uma educação
muitas vezes tão brutal quanto dos homens. Afinal, as mulheres em Esparta
tinham que saber se defender sozinhas. Para isso recebiam treinamento militar e
educação física. Participavam de eventos esportivos nos quais corriam, atiravam
peso e arco e praticavam luta livre.
Na
verdade, o que os legisladores espartanos queriam formar eram mulheres
fisicamente fortes capazes de gerar os bravos guerreiros que a cidade tanto
prezava e de zelar pelas suas propriedades quando seus maridos ficavam longe
nas longas campanhas militares promovidas pelos espartanos.
A
valorização da mulher em Esparta existia em linha direta com sua capacidade de
gerar a prole saudável e expulsar os invasores que porventura se aventurassem
por suas terras, além de reprimir as revoltas dos escravos, os hilotas. Além
disso, durante sua vida civil ela poderia adquirir o direto de propriedade e
não estava necessariamente sujeita à autoridade de seu marido.
Já os
meninos, aos 7 anos eram levados pelo Estado para o aprendizado militar,
ficando no quartel até completarem 18 anos quando ingressavam no exército e no
qual permaneciam até os 60 anos.
Entre os
sete e os doze anos a criança recebia os conhecimentos fundamentais para que
conhecesse a organização e as tradições de seu povo. Depois disso, era dado
início a um rigoroso treinamento militar onde seria colocado em uma série de
provações e testes que deveriam aprimorar as habilidades do jovem. Nessa fase,
o aprendiz era solto em um campo onde deveria obter o seu próprio sustento por
meio da coleta, da caça de animais ou, em alguns casos, por meio do furto.
Nessa
mesma época, os aprendizes eram colocados para realizarem longas marchas e
lutarem uns com os outros. Dessa maneira, aprendiam a combater eficazmente.
Além disso, havia uma grande preocupação em expor esse soldado a situações
provadoras que atestassem a sua resistência a condições adversas e obediência
aos seus superiores. Cada vez que não cumprisse uma determinada missão, esse
soldado em treinamento era submetido a terríveis punições físicas.
Quando
chegavam aos dezessete anos de idade, o soldado espartano era submetido a um
importante “teste final”: a kriptia. Funcionando como uma espécie de jogo de
esconde-esconde, os soldados participantes se escondiam de dia em um campo
para, ao anoitecer, saírem à caça do maior número de hilotas (escravos) possíveis.
Quem sobrevivesse a esse processo de seleção já estaria formado para integrar
as fileiras do exército e teria direito a um lote de terras e aos 30 anos o
soldado espartano poderia galgar a condição de cidadão e se casar. A partir desse momento, ele participava das decisões e
leis a serem discutidas na Ápela. Quando atingia 60 anos, o indivíduo poderia
sair do exército e integrar a Gerúsia
Estrutura
política:
Esparta era uma aristocracia agrária,
militarista e oligárquica (governo de pequenos grupos).
Atenas (povo
dório)
Cidade litorânea, inicialmente monárquica, evoluiu da aristocracia
para a democracia, tinha sua base econômica na agricultura.
Sociedade:
Cidadãos (1/10 dos cerca de 350.000 habitantes de
Atenas)
- Sexo masculino;
- Filhos de pais atenienses;
- Maiores de 18 anos;
- Naturais de Atenas e com serviço militar;
- Direito de Cidadania: participar no
governo da cidade;
- Não pagam impostos;
- Possuem terras;
- Dedicam-se à política e negócios;
Metecos
- Estrangeiros que viviam em Atenas;
- Homens-livres, mas sem direitos civis e
políticos;
- Prestam serviço militar;
- Pagam impostos;
- Não possuem terras;
- Dedicam-se ao comércio e artesanato;
Escravos (grupo social mais numeroso)
- Prisioneiros de guerra ou por dívidas;
- Não tinham quaisquer direitos;
- Executavam os trabalhos mais difíceis e
pesados (minas, obras públicas e trabalhos domésticos);
- Não
eram maltratados;
- Pertenciam aos cidadãos ou aos metecos;
Mulheres
- Não tinham quaisquer direitos;
- Dedicava-se aos afazeres domésticos e
cuidavam das crianças;
Estrutura política:
A democracia foi implantada por Péricles. A democracia ateniense era direta, enquanto a democracia brasileira é indireta (nós escolhemos representantes que votam as leis).
Diante
da grande instabilidade surgem os legisladores, rompendo com o antigo Pacto
Social:
·
Drakon: passagem da lei oral
para o papel sem reformas;
·
Sólon:
Ø reforma censitária (baseada na renda) criando 4 classes:
ü 1ª classe: 100% dos direitos (renda mínima de 500 dentários);
ü 2ª classe: 80% dos direitos (renda mínima de 300 dentários);
ü 3ª classe: 60% dos direitos (renda mínima de 200 dentários);
ü 4ª classe: menos de 50% dos direitos (renda inferior a 200
dentários);
Ø Instituiu a igualdade perante a lei e aboliu a escravidão por
dívidas.
No
entanto, as suas reformas não pacificaram Atenas, o povo desejava muito mais
que uma participação censitária, por outro lado os aristocratas estavam
frustrados por dividir o poder.
Com isso
instalou-se a guerra civil, aproveitando-se do tumulto surge Psístrato
(cidadão) que toma o poder e instala a Tirania (ditadura).
·
Psístrato: satisfaz a todos
ao aumentar a qualidade de vida dos que não tinham plenos direitos, o que os
acalma, agradando aos que tinham direitos.
Fez a Reforam Agrária, estimulou a construção naval e aumentou as
atividades comerciais, acompanhadas de um aumento da renda média. Com sua morte
seus filhos, Hípias e Hiparco, acabam abusando do poder levando Atenas à beira
de uma guerra civil. Nesse momento, através de um golpe, assume Iságoras.
·
Iságoras: busca auxílio em
Esparta para acabar com as revoltas, gerando uma revolta generalizada que acaba
com sua expulsão de Atenas.
·
Péricles: chega ao poder,
ligado aos movimentos populares, faz profundas reformas políticas implantando a
Democracia (VER IMAGEM ANTERIOR).
Período Clássico (século
VI-IV a.C.).
Durante o período clássico, notamos que as cidades gregas tomaram
grande importância na organização do espaço público.
Dois grandes conflitos marcaram o período clássico grego. O
primeiro aconteceu no embate dos gregos contra os persas, marcando as chamadas
Guerras Médicas.
O outro grande conflito a ser destacado envolveram as disputas
políticas desenvolvidas entre as próprias cidades-Estado. Tendo como principais
protagonistas as cidades de Atenas, Esparta e Tebas, a Guerra do Peloponeso
acabou trazendo graves prejuízos à Grécia. O desgaste do conflitou acabou
favorecendo a invasão provocada pelos macedônios, fato esse que encerra o
período clássico grego.
Guerras Médicas.
Conflitos pela disputa comercial. Persas desconheciam o terreno.
I I
Poder divido com pequenos Poder centralizado com
·
I Guerra Médica: liderados
por Dário I, os persas desembarcaram próximos de Atenas, mas acabaram derrotas
na Batalha de Maratona.
·
II Guerra Médica: Xerxes I,
filho de Dário I, invade a Grécia pelo Norte (Esparta) e pelo Sul (Atenas). À
Norte tinham de passar pelo desfiladeiro de Termópilas, que era defendido por
Lêonidas e um exército com por volta de 7000 homens.Porém foram traídos por
Efialtes que mostrou um caminho que permitia pegar os gregos pela retaguarda.
Sabendo da traição Leônidas descartou a maior parte do exército grego,
permanecendo para proteger a sua retirada, juntamente com 300 espartanos, 700
téspios, 400 tebanos e talvez algumas centenas de soldados, porém a maioria dos
quais morreram em batalha.
Ao Sul, os atenienses levaram os persas para a Baía de Salamina, a
esquadra persa era maior e mais pesada e a baía possuía muitos recifes, quando
a maré baixou mais da metade da esquadra persa afundou, enquanto do alto de uma
colina Xerxes assistia impotente a derrota de sua poderosa esquadra, sendo esse
fato decisivo para a vitória grega, com isso Efialtes nunca foi recompensado
como espera.
·
III Guerra Médica: Temístocles
(general ateniense) quis levar a guerra à Ásia Menor, mas Esparta se opôs, por
temor de deixar desprotegido o Peloponeso.
Por estas razões, a guerra continuou na Europa, voltando o exército
persa a invadir em 479 a.C..Desta forma, os atenienses souberam buscar refúgio
novamente em Salamina, sendo incendiada sua cidade pela segunda vez.
Ao saber que o exército espartano (ameaçado pelos atenienses para
que lhes dessem ajuda) se dirigia contra eles, os persas se retiraram até o
Oeste, em Platéia. Dirigidos por seu regente os espartanos conseguiram em 479
a.C. outra estrondosa vitória sobre os persas. Provavelmente no mesmo dia da
vitória em Platéia, ocorreu a vitória grega na batalha naval de Mícale. Os
persas se retiraram, pondo assim fim aos sonhos de Xerxes I de conquistar o
mundo grego. Desta forma as Guerras Médicas, em que se enfrentaram pela primeira
vez o Oriente e o Ocidente, chegaram ao fim.
Após a
vitória grega.
Diante
da necessidade de organizar a defesa e de equipar o exército, Atenas liderou a
formação da Confederação de Delos, que durou praticamente 30 anos, uma aliança
entre várias cidades-estados gregas que deveriam contribuir com navios ou
dinheiro nos gastos da guerra. Com isso Atenas ficará mais rica, pois usava o
dinheiro comprando matéria-prima dela mesma e contratando atenienses.
Com o
fim das guerras, para sustentar seu padrão, Atenas obrigou as demais cidades a
continuar pagando tributos ou seriam invadidas pela esquadra.
Esparta
se revolta e forma, junto com outras poleis, a Liga do Peloponeso.
Guerra
do Peloponeso.
ATENAS
X ESPARTA
Confederação de Delos Liga do Peloponeso
Atenas
perde e Esparta faz com que a Confederação passe a pagar a ela. O dinheiro
corrompe Esparta (decadência moral e militar). Tebas se revolta.
ESPARTA X TEBAS
Tebas vence e passa a exigir o pagamento de todos a ela.
Esparta e Atenas se unem contra Tebas, iniciando uma nova guerra civil. Tebas
pede apoio a Macedônia, que nega.
Quase um
século de guerras civis tinha dividido o povo grego, por isso a Macedônia nega
apoio e aproveita para invadir a Grécia sob o comando de Felipe II, era o fim
do Grécia independente que passou a pagar tributos à Macedônia e teve seu
exército anexado ao Macedônico.
Período Helenístico e o Império Macedônico.
Os
macedônios, de ascendência grega, ocupam originalmente o norte da Grécia.
Durante seu reinado, Felipe II redistribui as terras, conquistando o apoio dos
camponeses, e amplia o Exército, garantindo a defesa das fronteiras. Dá início
então às campanhas expansionistas.
Entre
327 a.C. e 325 a.C. dirige seus Exércitos para a Índia e acaba por formar um
dos maiores Impérios territoriais até então conhecidos, compreendendo a
Macedônia, a Grécia Balcânica, a Ásia Menor, a Fenícia, a Palestina, a
Mesopotâmia, o Egito, a Pérsia e parte da Índia.
Civilização helenística.
Resultado
da fusão da cultura grega com a do Oriente Médio, principalmente a persa e a
egípcia. Seu centro se desloca da Grécia e do mar Egeu para novos polos de
cultura no Oriente Médio, como Alexandria, que além de templos grandiosos, possuiu
uma biblioteca com 400 mil obras, o que incentiva um novo florescimento da
ciência, da arte e da filosofia.
Para
garantir a integração de seu vasto Império, Alexandre estimula casamentos
mistos e funda dezenas de cidades com certa autonomia, mas ligadas ao poder
central. Elas funcionam como mercados de troca econômica e cultural com o
Oriente.
Divisão
do Império
Ao
morrer, Alexandre deixa como principais legados um vasto Império e a unificação
do mundo grego, com a difusão de sua cultura até o Subcontinente Indiano. Mas
as conquistas territoriais não avançam sem ele. Disputas até 281 a.C. dividem o
Império em três grandes reinos (Macedônia, Ásia Menor e Egito). A crise
político-econômica dos reinos, a ascensão de novos Impérios e a reação grega contrária
à cultura helenística contribuem para o declínio desse Império a partir de 220
a.C. Entre 197 a.C. e 31 a.C., os romanos tomam Alexandria e encerram
definitivamente o período macedônico.
PARA NÃO ESQUECER:
Períodos
·
Pré-Homérico: Período da
formação do homem grego e da chegada cretense e fenícia. Nessa época, estavam
se desenvolvendo as civilizações Cretense ou Minóica (ilha de Creta) e a
Micênica (continental).
·
Homérico: Período que iniciou
a ruralização e comunidade gentílica (comunidade na qual um ajuda o outro na
produção e colheita). Só plantavam o que iriam consumir (quando a terra não
estava fértil saíam em busca de terra).
Chegada dos aqueus, dóricos, eólios e jônicos; formação dos genos;
ausência da escrita.
·
Arcaico: Formação da pólis;
colonização grega; aparecimento do alfabeto fonético, da arte e da literatura
além de progresso econômico com a expansão da divisão do trabalho, do comércio,
da indústria e processo de urbanização. É neste período onde os vários modelos
das polis vão se constituindo, definindo assim a estrutura interna de cada cidade-Estado.
·
Clássico: O período de
esplendor da civilização grega, ainda que discutível. As duas cidades
consideradas mais importantes desse período foram Esparta e Atenas, além disso,
outras cidades muito importantes foram Tebas, Corinto e Siracusa. Neste momento
a História da Grécia é marcada por uma série de conflitos externos (Guerras
Médicas) e interno (Guerra do Peloponeso).
·
Helenístico: Crise da pólis
grega, invasão macedônica, expansão militar e cultural helenística, a
civilização grega se espalha pelo Mediterrâneo e se funde a outras culturas.
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CIVILIZAÇÃO
ROMANA
A História da Civilização Romana teve início
na Península Itálica.
Foi a civilização que formou o maior Império
que o Mundo já viu.
O
mito da fundação de Roma.
A
história nos diz que algumas tribos de origem sabina e latina
estabeleceram um povoado no Monte Palatino, junto ao Rio Tibre. Por volta de
2000 a.C. esta região foi invadida pelos italiotas (Sabinos, Latinos e
Volscos). Eles misturaram-se com os povos primitivos locais e passaram a povoar
o centro da região.
Mais tarde os Etruscos
fixaram-se ao norte e depois de algum tempo migraram para o sul, em busca de
novas rotas comerciais e passaram a unir-se aos italiotas, por casamentos ou
relações comerciais.
A História de Roma pode ser
dividida em 3 períodos.
Monarquia
(753ª.C. - 509 a.C.)
Os Reis de Roma eram eleitos
pela Assembleia Curial, grupo de patrícios encarregados de escolher o rei de
Roma e de criar leis.
O Senado Romano, também
conhecido como Conselho dos Anciãos, era composto também por patrícios idosos.
Eles tinham a tarefa de aprovar, ou não, as leis aprovadas pelos Reis.
No início da monarquia, Roma
foi governada por reis de origem etrusca, os quais ditaram leis prudentes em
favor do artesanato e do comércio, com os quais Roma adquiriu grande
importância. Aos poucos, porém, esses reis deram lugar a outros monarcas,
violentos e tirânicos, que desprezavam as opiniões do Senado.
As famílias patrícias que
formavam o Senado, temerosas de perderem seu poder diante da tirania dos reis,
os expulsaram e proclamaram a República.
A República se baseava em três órgãos: o Senado,
os magistrados e as Assembleias, simbolizados pela conhecida sigla S.P.Q.R.
(Senatus Populusque Romanus, ou seja, "Senado e povo romano").
Sociedade
romana - Monarquia
Patrícios - Os grandes
proprietários de terras e de gado. Somente eles poderiam ocupar os cargos
politico, militar e religioso.
Plebeus - homens livres, mas
sem direitos políticos. Eram maioria em Roma.
Clientes - plebeus que
prestavam serviços a um patrício, em troca de dinheiro ou de terra.
Escravos - pessoas
escravizadas por dívidas ou vindas dos povos conquistados pelos romanos.
Política na Monarquia Romana
República
(509-27 a.C.)
Na república a divisão social continuou a
mesma, porém o exército deixou de ser composto apenas por patrícios, para
contar com a participação de todas as camadas da sociedade. A grande
desigualdade de direitos entre patrícios e plebeus provocou uma série de lutas
sociais em Roma.
Questão
patrício-plebeia (494-287 a.C.).
Os plebeus passaram a exigir
direitos políticos e civis. No entanto, as diversas conquistas dos plebeus não
beneficiaram igualmente todos os membros da plebe. Os cargos públicos e os
privilégios conquistados foram parar nas mãos de uma nobreza plebeia.
Essas lutas sociais aconteceram ao mesmo tempo
em que os romanos conquistavam as terras da Itália, dominando vários povos que
viviam na península.
Expansão
romana.
Roma encarava a guerra como
se fosse uma uma empresa e mantinha uma política expansionista. Para ser
“sócio” dessa empresa, era necessário ser patrício e fazer parte do Senado.
·
Como eram organizadas as guerras:
Ø Primeiro
verificavam se a guerra era viável economicamente;
Ø Nomeava-se
um General Comandante. Ele custeava parte da guerra e recebia, dos espólios de
guerra, a mesma porcentagem investida,.
Os
soldados (povo) a princípio nada ganhava, depois passou a receber um salário
quando estava em batalha; isso fez com que os soldados sempre quisessem estar
em guerra.
Essa
forma de encarar a guerra fez com que as classes sociais se distanciassem cada
vez mais, pois os patrícios eram praticamente hereditários no Senado e só eles
podiam ser generais.
Guerras
Púnicas (Roma contra Cartago).
Cartago,
antiga colônia fenícia, foi o primeiro alvo da política imperialista romana e
sua mais forte rival. Possuía uma ótima localização e dominava a região central
do Mediterrâneo. Os romanos precisavam enfrentar e derrotar Cartago, para impor
sua superioridade comercial e militar na região do Mediterrâneo,
Roma
venceu Cartago e abriu caminho para a dominação total do Mar Mediterrâneo
Ocidental.
Ao
mesmo tempo em que estava envolvida com as guerras púnicas, Roma voltou sua
atenção para o Mediterrâneo oriental, onde o império formado
por Alexandre, o Grande havia se desagregado.
Consequências da guerra.
As
sucessivas conquistas provocaram, em Roma, grandes transformações sociais,
econômicas, políticas e culturais. De 509 a.C. a 52 a.C., Roma conquistou quase
todo o mundo conhecido na época. Consequências deste poder:
Ø desenvolvimento
do comércio com as colônias
Ø desenvolvimento
da economia monetária (troca de produtos por dinheiro), com a descoberta de
minas de ouro nas terras conquistadas.
Ø aumento
da mão de obra escrava, com a chegada de prisioneiros de guerra em Roma.
Ø forma-se
uma nova camada social de cavaleiros,
conhecida como “Homens Novos”. Eram originários da classe dos plebeus e
enriqueceram com os saques dos territórios conquistados, com o comércio e a
cobrança de impostos.
Ø crescimento
do número de latifúndios (grandes propriedades de terra), cultivadas por
numerosos escravos e compradas dos plebeus que regressavam empobrecidos das
guerras.
Crise
da República (133.C. a 27 a. C. – declínio da República Romana)
Tentando melhorar as condições de vida
dos plebeus, os irmãos Tibério Graco e Caio Graco (tribunos da plebe), tentaram
promover uma reforma social. Em 133 a.C., Tibério Graco conseguiu a
aprovação de uma lei, que limitava o tamanho das terras dos aristocratas e
autorizava a distribuição daquilo que ultrapassasse o limite estabelecido para
os pobres. Essa lei desagradou profundamente os grandes proprietários de
terras. Tibério e aproximadamente 500 de seus partidários foram assassinados.
Em
123 a.C., Caio Graco retomou o projeto de reforma agrária. Ele queria evitar o
desaparecimento das pequenas propriedades rurais, evitando o aumento dos
latifúndios, mas sofreu oposição dos grandes proprietários e suicidou-se.
Seus seguidores foram perseguidos e muitos condenados à morte.
Fracassadas
as reformas sociais dos irmãos Graco, a situação política, econômica e social
de Roma entrou num período de grande instabilidade.
Com
o aumento exagerado do número de escravos (custavam menos que manter os
trabalhadores livres), os trabalhadores livres perderam seus empregos e o
número de desocupados cresceu muito, aumentando as tensões sociais.
O
Estado desenvolveu então a ideia de que “cidadão romano não precisa trabalhar”
e criou também a “Política do Pão e Circo” (Comida e diversão gratuita). As
tensões sócias diminuíram, mas diversos chefes militares, sucessivamente, lutavam pelo poder. Para
tentar controlar a situação surge o Triunvirato
(três generais no poder).
* 1º Triunvirato: Julio Cesar manda matar
os outros dois generais (Pompeu e Crasso) e é aclamado ditador vitalício.
Júlio
César conquistou a Gália, a Grã-Bretanha e o Egito em 52 a.C., completando a romanização
(domínio de Roma) no mundo antigo.
As reformas de Júlio César enfraqueceram o
poder da aristocracia. Por isso, diversos senadores, liderados por Cássio e
Bruto, organizaram uma conspiração e o mataram a punhaladas, em pleno Senado. O
assassinato de César provocou uma verdadeira revolta popular. Os conspiradores
foram derrotados, formando-se um Segundo Triunvirato.
2º
Triunvirato: composto por Marco Antônio, Otávio e
Lépido. Lépido ficou com os territórios
africanos, mas depois foi forçado a retirar-se da política, tornando-se Sumo
Pontífice (Papa). Otávio ficou responsável pelos territórios ocidentais; Marco
Antônio assumiu o controle dos territórios do Oriente.
Surgiu uma intensa rivalidade entre Marco
Antônio (que se apaixonou pela rainha Cleópatra, do Egito) e Otávio, que disse
no Senado que Marco Antônio pretendia formar um império no Oriente. Otávio conseguiu
o apoio dos romanos e derrotou Marco Antônio, que suicidou-se e Cleópatra fez o
mesmo. O Egito foi transformado em
província romana. Otávio tornou-se Imperador, senhor absoluto ese Roma e de todo
Império. Terminava assim a República e
começava o Império Romano.
Império
Romano (séc. I d. C. – V d.C.).
O poder concentrou-se nas
mãos do Imperador Otávio, com ampla aceitação nas diversas camadas da sociedade
romana. Recebeu vários títulos concedidos pelo Senado, ampliando seus poderes.
Eea chamado de Augusto (sagrado), Princeps Senatus (principal do senado),
Imperador (comandante supremo do exército), Pontífices Maximus (sacerdote
máximo), Pater Patriae (pai da pátria) etc. Seu governo destacou-se pela
preocupação com a estabilidade interna e externa do Império. Durante seu longo
governo, Augusto promoveu uma série de reformas sociais e administrativas.
Incentivou a agricultura, o comércio e a indústria, construiu obras públicas
que geraram empregos, fortaleceu a vigilância das fronteiras do Império, criou
a guarda pretoriana para a sua proteção pessoal e estimulou as artes. O imenso
Império passou a desfrutar um período de
dois séculos de relativa paz e segurança, conhecido como Pax Romana (Paz
Romana).
No final do século I, o
Império Romano atingiu sua máxima extensão; já tinha conquistado toda a Itália
e muitos outros territórios da Europa, do norte da África e do Oriente Médio.
Para protegê-lo, estenderam-se guarnições militares (exércitos) ao longo das
fronteiras: tropas e grande número de funcionários.
Vários outros imperadores
sucederam Otávio. Aos poucos, porém, revelaram-se as fraquezas estruturais do
Império (economia escravista, desigualdade social, corrupção, etc.).
Baixo
Império (séc. II a V)
Em 235, iniciou-se um longo
processo que se estenderia pelos dois séculos seguintes e terminaria com a
desagregação de grande parte do Império Romano. As principais características
desse processo foram:
Ø Crises políticas,
como não havia um critério definido de sucessão para o trono, havia guerras
entre os generais mais poderosos;
Ø Colapso do sistema escravista,
causado pelo fim das guerras de conquistas a partir do governo de Adriano
(117-138). Perdeu-se a principal fonte de mão de obra escrava, que eram os
prisioneiros de guerra;
Ø Problemas econômicos: o
governo era obrigado a aumentar os impostos e a emitir dinheiro para pagar suas
despesas, gerando inflação e descontentamento;
Ø Dificuldades para proteger e manter as
inúmeras fronteiras: sem dinheiro para pagar os soldados,
extensas áreas ficaram desprotegidas, o que facilitou a invasão de povos
inimigos, sobretudo os de origem germânica;
Ø Expansão do cristianismo: pregava
valores que eram contrários ao trabalho escravo e à divinização dos
imperadores.
Todos esses aspectos
provocaram o enfraquecimento do comércio e da produção em todo o Império. Aos
poucos, a população abandonou as cidades para se abrigar no campo, onde
encontrou maior proteção contra a invasão de povos inimigos, chamados de “bárbaros” pelos romanos.
Tentativas de reformas
Durante o Baixo Império, os imperadores tentaram introduzir
reformas para superar a crise:
Diocleciano (284-312): criou
uma nova forma de governo, exercida por quatro generais (Tetrarquia). Pretendia
evitar as disputas de sucessão (troca de imperador) e facilitar a defesa dos
territórios.
Também instituiu a Hereditarização
dos ofícios (profissões passavam de pais para filhos) para evitar a falta
de trabalhadores especializados e o Colonato,
que transferiu para o campo todos os que não tinham ocupação nas cidades (cada
família cultivava uma terra que não lhe pertencia, mas ficava com parte do que
produzia).
O sistema de tetrarquia foi
abandonado por seus sucessores e as guerras de disputa pelo poder voltaram a
agitar o Império.
Constantino (313-337): restabeleceu
o poder centralizado do Império. Através do Edito de Milão, concedeu liberdade religiosa aos cristãos. Transferiu
a capital do Império Romano - de Roma
para Bizâncio (mais ao oriente), que
passou a ser chamada Constantinopla.
Império Romano do Ocidente, capital: Roma.
Império
Romano do Oriente, capital: Constantinopla.
Com a morte de Teodósio, o Império foi
dividido entre seus dois filhos.
No Ocidente, o poder não conseguia conter as sucessivas invasões
das fronteiras por outros povos, que passaram a controlar extensas regiões do
Império Ocidental.
Entre os séculos IV e V, a
situação se agravou com a chegada dos
hunos à Europa. Devido à habilidade na guerra, esse povo, vindo da região
central da Ásia, provocava pânico entre os germanos, que invadiam o Império
Romano para fugir de seus ataques.
Em 476, Odoacro, rei dos hérulos, destronou
Rômulo Augústulo, último imperador romano. O Império Romano do
Ocidente se desintegrou e, em seu território, surgiram diversos reinos
germânicos.
Enquanto isso, o Império Romano do Oriente, ou Império
Bizantino, mesmo enfrentando muitas invasões, conseguiu manter-se por quase
mil anos, até 1453, quando foi conquistado pelos turcos.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
IMPÉRIO
BIZANTINO
Com o fim do Império Romano
do Ocidente, o Império Romano do Oriente passou a chamar-se Império Bizantino
com capital em Constantinopla (atual Istambul – Turquia) e passa a resistir às
invasões bárbaras e a tentar recuperar as terras do ocidente.
O imperador Justiniano foi
quem mais perto chegou disso. Foi durante seu governo que as principais leis
romanas foram reunidas e atualizadas no que se chamou Código de Justiniano
(século VI).
No século VIII, o culto a
imagens foram proibidas no império, dividindo a sociedade bizantina, essa
disputa ficou conhecida como Questão Iconoclasta, no século IX o culto a
pinturas foi liberado, mas as estatuas permaneceram proibidas.
A diferenças religiosas
também surgiam em relação ao cristianismo romano, levando, em 1054, à separação
entre a Igreja do Ocidente (fiel ao papa romano) e a Igreja Ortodoxa do Oriente
(fiel ao patriarca de Constantinopla), essa divisão ficou conhecida como Cisma
do Oriente.
Queda do Império
Após o governo de
Justiniano, o império começou a declinar, no entanto, nos séculos IX a XI o
império reconquistou terras e voltou a crescer.
A partir do século XI, o
império voltou a declinar, principalmente por causa dos enormes gastos para
defender as fronteiras. Depois de vários ataques, em 1453, os turco-otomanos
conquistaram Constantinopla com balas de canhão (moderníssimo para a época).
Era o fim do Império Bizantino.
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