Idade Moderna

FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS
A burguesia se aproxima do rei para, em troca de seu apoio na centralização política, obter redução nos seus custos.
Com isso esperava, ao definir fronteiras em torno de um mercado consumidor, obter o monopólio do comércio e aumentar seus lucros.
A burguesia desejava a centralização do poder, pois com isso:
Ø  Pagaria imposto único: somente ao rei, sem ter que pagar em cada domínio feudal.
Ø  Lei única: os senhores feudais deixariam de legislar sobre seus domínios.
Ø  Moeda única: todo território utilizaria moeda do reino, o que facilitava o comércio e diminuía os riscos com assaltos.
Essas medidas garantiam a redução das despesas e o aumento dos lucros, além de garantir seus investimentos. Garantia essa dada pelo rei através das cartas de monopólio, em troca os burgueses auxiliam financeiramente os reis no início e depois pagam impostos.
Os nobres perdem seus direitos feudais, que passam para o rei, mas conservam a posse das terras e os que respeitam a autoridade do rei são nomeados para cargos com poder de decisão.

Inglaterra/França
Os territórios desses dois países misturavam-se no continente, próximo a Rota de Champanhe.
Na França, Hugo Capeto (século X), Conde de Paris, assumiu o trono em 987 e convenceu a nobreza a reconhecer seus herdeiros como reis da França.
Na Inglaterra, Guilherme, o Conquistador (século XI), duque da Normandia, era vassalo do rei francês e dividiu o território inglês em condados, fortalecendo a monarquia inglesa. Seu parente Henrique II herdou a coroa inglesa e centralizou o poder.
No século XIII, Felipe, o Augusto, vence o rei da Inglaterra, João Sem-Terra, na Batalha de Bouvines (1214) e toma metade das terra inglesas, sendo o primeiro a cobrar impostos em todo território.
No início do século XIV, foi aprovada na França a Lei Sálica, que determinava que o trono só poderia ser sucedido por linhagem masculina. Os ingleses não gostaram, pois com isso o filho da Rainha da Inglaterra, descendente do rei francês, não poderia assumir o trono.
A Inglaterra invade a França e chega a dominar Paris (Guerra dos Cem Anos – 1337/1453), quando surge Joana d´Arc, uma camponesa francesa que acreditando seguir um chamado de Deus, com seus discursos patrióticos consegue reverter o quadro e a aliança entre franceses e solidifica.
Joana d´Arc foi presa pelos ingleses e condenada por bruxaria acabou morta na fogueira, de heroína se transformou em mártir e mito, sendo canonizada após a I Guerra Mundial, hoje é o símbolo do partido de extrema direita francês.
Portugal
Com as Guerras de Reconquista, que expulsaram os muçulmanos da Península Ibérica, Henrique de Borgonha, um grandes responsáveis pela reconquista ibérica, recebeu do rei de Leão e Castela o Condado Portucalense.
Com a morte de Henrique, seu filho Afonso Henriques proclamou-se rei de Portugal (1139) rompendo com Leão e Castela. Portugal foi um dois primeiros Estados Nacionais a se formar.
Espanha
Em 1469 o casamento de Fernando de Aragão com Isabel, irmã do rei de Leão e Castela, foi o primeiro passo para a formação da Espanha.
Em 1492 seus exércitos expulsaram os árabes de Granada e consolidaram a monarquia, que teria seus territórios expandidos com seu neto Carlos que conquistou, o século XVI, parte dos Países Baixos e da Península Itálica.

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RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO (Séculos XIV-XVI)
Produto da cultura burguesa surgiu na Itália, pois era onde estavam as cidades mais ricas da Europa, mas espalhou-se por toda Europa. Os burgueses em busca de prestígio social (status) passaram a financiar artistas (mecenato), o que favoreceu sua expansão.
O Renascimento baseava-se na cultura greco-romana, porém com adaptações ao comportamento burguês.
Suas principais características eram:
Ø  Humanismo: surgido na Grécia antiga, separou o Estado da religião e propunha a valorização do homem.
Ø  Antropocentrismo: característica diretamente ligada ao humanismo propunha o Homem como centro do universo, em oposição ao teocentrismo (Deus como centro do universo), sem, contudo, colocar os artistas em oposição à religião, que muitas vezes era um tema representado de forma “humanizada”. O Homem é a média entre o humano e o divino e está em busca da perfeição, a qual só é alcançada através do conhecimento.
Ø  Racionalismo: tentavam entender o universo que os cercavam através da razão, inclusive aspectos religiosos. Opunha-se a ideia medieval de que tudo é obra de Deus.
Ø  Individualismo: a busca da perfeição e do conhecimento ocorria de forma individual e independente.

Renascimento Científico
A partir do Renascimento cultural temos, também, mudanças na área científica, desenvolveram-se novos pensamentos, a teoria heliocêntrica (a Terra gira em torno do Sol e não o inverso) é finalmente aceita, desenvolve-se a astronomia (que facilitou as navegações), a matemática, a política, etc.
O Renascimento científico retirou das mãos da Igreja a explicação do mundo e da natureza, tão forte na Idade Média, e abriu caminho para uma ciência leiga (laica, independente de religião) e livre de dogmas (ponto fundamental de uma doutrina religiosa e, por extensão, de qualquer doutrina ou sistema. Pode-se discutir um dogma, mas não negá-lo).
Caía por terra a explicação pela fé para dar lugar à explicação científica. Mesmo com a Reforma Protestante e a Contrarreforma, o caminho para o empirismo (todo conhecimento tem uma prova prática) científico dos séculos XVII e XVIII estava aberto.

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REFORMA PROTESTANTE
A Reforma Protestante é “filha” do Renascimento do ponto vista dos questionamentos.
A Igreja deveria servir para o salvamento da alma, orientar os fiéis através das escrituras sagradas, porém começou a distanciar-se dessa missão e, por isso surgem os questionamentos.
O alto clero vivia na riqueza, enquanto a Igreja pregava a humildade. As cerimônias eram feitas em latim (língua que poucos dominavam, inclusive entre os clérigos) e duravam horas.
Tudo isso foi criticado pelos humanistas, que acreditavam que o caminho para a salvação da alma seria mais real se os fiéis lessem e praticassem as escrituras, dizima que as cerimônias tinham menor valor e que a proximidade com Deus deveria ser mais espiritual.
Essa situação foi agravada com a venda de indulgências (perdão) e de relíquias (pedaços da cruz de Cristo, do santo sudário, etc.). As pessoas deixavam de crer no clero, mas não em Deus e estavam dispostas a aceitar novas ideias.

Martinho Lutero – Wittenberg – 1517
Em 1510, Lutero vai ao Vaticano para uma espécie de congresso, ao chegar encontra uma verdadeira desordem. Os cardeais viviam como burgueses e todos tinham amantes, essa hipocrisia fez com que Lutero ao voltar para Alemanha estudasse para tentar fazer a Igreja voltar aos moldes originais (Lutero nunca pretendeu formar uma nova religião, isso aconteceu com o decorrer dos fatos).
Em 1517, Lutero proíbe a venda de indulgencias e afixa na porta de sua igreja suas 95 teses, das quais se destacam:
Ø  Salvação pela fé, não pelas obras.
Ø  Bíblia é a única fonte de fé.
Ø  Bens da Igreja deveriam passar para o Estado (agrada a nobreza).
Ø  Igreja submissa ao Estado.
Ø  Fim da confissão, que deveria ser espiritual e feita diretamente à Deus.
Ø  Fim das indulgências.
Ø  Fim da castidade.
Essa atitude de Lutero desagrada o clero e ele acaba excomungado (excluído da Igreja), mas foi apoiado por parte da nobreza que o salvou da fogueira.
Lutero passou, então, a difundir sua doutrina, o luteranismo, o que gerou disputas em toda região, até que em 1555, através da Paz de Augsbugo, ficou determinado entre os luteranos e o imperador alemão que cada senhor feudal escolheria a religião em seus domínios.

João Calvino – Genebra – 1536
Também partiu da salvação da alma, porém esta se dava através da predestinação.
Salvação pela predestinação: o individuo que leva uma vida de conforto é porque Deus o quer bem. Não há problema em acumular riquezas, desde que seja conseguida honestamente e para chegar à salvação não se pode gastar de forma displicente (jogo, bebida, prostituição, etc.). Essa moral puritana estimula a poupança (investimento em produção ou guardar) e favorece a burguesia, por isso se espalhou mais que o luteranismo.
Os calvinistas eram conhecidos por outros nomes dependendo da região, presbiterianos em geral, huguenotes na França e puritanos na Inglaterra.
O calvinismo foi a mais importante das doutrinas reformadas, pois se associa diretamente ao desenvolvimento do capitalismo.

Reforma Anglicana – Henrique VIII – Inglaterra – 1534
Nessa época os impostos da Igreja (tanto dos fiéis, como dos domínios eclesiásticos) iam para o Vaticano. Vendo a Inglaterra pobre e querendo fortalecer seu poder, Henrique VIII desejava que o dinheiro ficasse e fosse gasto na Inglaterra.
Essa situação se agravou durante o casamento de Henrique VIII que se casou com a viúva de seu irmão, Catarina de Espanha.
Catarina deu a luz a uma menina e Henrique desejava um menino para herdar seu trono. Como Catarina havia ficado estéril durante o parto, Henrique buscou a anulação do casamento, usando o pretexto de que a carta de anulação de parentesco não havia chego e que, portanto, ele e Catarina estavam em pecado e por isso Deus os castigara.
Como não foi atendido pelo papa, Henrique rompeu com a Igreja e proclamou-se chefe religioso, matando seus oponentes e confiscando os bens da Igreja e do clero que foram vendidos para a burguesia. Com o dinheiro Henrique VIII fortaleceu seu poder e se tornou o primeiro rei absoluto inglês.
As terras adquiridas pela burguesia serão utilizadas para produção para o mercado, fato que alavancou a economia inglesa.

Contrarreforma ou Reforma Católica
A Igreja Católica não aceitou passivamente o surgimento de novas Igrejas Cristãs, nem os questionamentos, perseguindo e utilizando muitas vezes da violência.
Também foi convocado pelo papa o Concílio de Trento (1545-1563), mas que na prática pouco, ou nada modificou.
Ø  Os dogmas foram mantidos e o poder papal reafirmado.
Ø  Reestruturou-se o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição), até esse momento surgia quando ocorressem casos de heresia (tudo que não estivesse de acordo com as normas da Igreja). Durante a Contrarreforma esse tribunal passou a ser fixo, sendo em Portugal, Espanha e Itália os locais de maior força, nos dois primeiros a inquisição se tornou um poder paralelo e o inquisidor era nomeado pelo rei. Na inquisição não havia defesa, seu poder era tão forte que chegava a interferir na justiça comum.
Ø  Criou-se o Índex (índice de livros proibidos), anualmente a Igreja fazia uma lista dos livros que não podiam ser lidos. Em Portugal o autor entregava o livro para o congresso do Índex para leitura e autorização de publicação.
Ø  Criou-se, também, a Companhia de Jesus, que tinha por objetivo conseguir novos adeptos ao catolicismo e combater o protestantismo. Foi importantíssima para a educação católica na Europa e na América, criando inclusive o Catecismo.
Ø  Surgimento dos Familiares do Santo Ofício eram os “olhos e ouvidos da Inquisição”, responsáveis por delatar atos de heresia. No Brasil, no século XVIII, foram transformados pelo Marques de Pombal na polícia do Estado (para alguns estudiosos a violência policial descende da violência da inquisição).
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ABSOLUTISMO
É uma forma de governo, na qual todos os poderes estão nas mãos do rei, que tem poder ilimitado.
O rei passa com o apoio financeiro da burguesia, que buscava garantir seus lucros e proteção, a contar com:
Ø  Exército nacional.
Ø  Monopólio da violência, através do exército.
Ø  Livre intervenção na economia, através do Mercantilismo.
Ø  Manutenção da sociedade estamental e dos privilégios.
O poder real também contava com o apoio de uma série de teóricos (surgimento da ciência política).

Nicolau Maquiavel
Livro de destaque: O Príncipe
Ideias:
- O rei não deve admitir oposição.
- Deve ter três qualidades (virtú, capacidade de enxergar e analisar com precisão as situações; fortuna, sorte; ocasione, saber o momento certo de agir;)
- O poder deve ser exercido através do medo.
- A violência deve ser cometida de uma única vez.
Maquiavel nunca escreveu isso, mas suas ideias podem ser resumidas pelo provérbio “Os fins justificam os meios”.

Thomas Hobbes
Livro de destaque: Leviatã
Ideias: “O homem é o lobo do próprio homem”
- O poder deve ser imposto pela violência.
- O mais forte deve governar e impor a paz. (Os EUA utilizam essa ideia em sua política externa).

Jacques Bossuet
Livro de destaque: A Política tirada da Sagrada Escritura
Ideias:
- O rei está no poder porque Deus quis, e sua família foi escolhida por Deus.
- Desobedecer ao rei é desobedecer a Deus, sendo punido pela justiça dos homens e pela divina.

Inglaterra
O absolutismo inglês não é um absolutismo clássico, isso porque a Magna Carta (1215), assinada pelo então rei João Sem-Terra, limita bastante os poderes do rei.  
Dinastia Tudor: Henrique VIII criou uma renda a partir da venda das terras da Igreja Católica mantendo o poder.
Elisabeth I tirou o dinheiro dos corsários (piratas da rainha), dos quais recebia 50%. Usou uma imagem assexuada de austeridade (severidade). Era chamada de “rainha virgem” (incorruptível). Também promoveu uma perseguição aos calvinistas e católicos, muitos dos quais fogem para a América do Norte. Com sua morte o trono passou para os primos.
Dinastia Stuart (século XVII): tiveram desentendimentos constantes com o parlamento.
Abusaram dos decretos de impostos, o que deixou os puritanos (calvinistas) descontentes gerando a Revolução Puritana (1648-1649). Ao decretar impostos atingiam, segundo a doutrina calvinista, a salvação, pois dificultava a obtenção do conforto em vida. Como consequência o rei Carlos I foi deposto por Oliver Cromwell (líder dos puritanos) que assumiu o poder.
Ditadura de Cromwell (1649-1658): favoreceu a burguesia pelo estabelecimento de companhias de comércio e monopólios. Criou o Ato de Navegação (1651) que determinava que mercadorias importadas ou exportadas deveriam ser transportadas em navios ingleses (cobrava impostos sobre o transporte e favorecia aos donos de frotas mercantes). Com a morte de Cromwell (1658), seu filho Richard assumiu o poder, mas mostrou-se incapaz, os presbiterianos e puritanos (calvinistas) brigam, então, pelo poder, quebrando a unidade e permitindo o retorno dos Stuart.
Retorno dos Stuart: trazem uma ideia francesa de monarquia, “um rei, uma fé, uma lei”, propondo, assim, acabar com as religiões e deixar apenas o catolicismo, os anglicanos e calvinistas se revoltam.

Revolução Gloriosa (1688-1689)
Anglicanos e calvinistas diante das perseguições depõem o rei Jaime I e colocam em seu lugar Guilherme III (genro de Jaime I), mas antes o fazem jurar o “Bill of rights” (declaração dos direitos) que determinava: o sistema parlamentarista (o rei é apenas representante da nação e não do governo que é exercido pelo 1º ministro); tolerância religiosa; direito à vida, à liberdade e à propriedade;

França
Na França havia uma disputa entre católicos (maioria) e huguenotes (calvinistas, eram minoria, mas tinham muito mais poder econômico).
Tentativa de acordo: Casamento de Margot de Valois (católica e membro da família real reinante) com Henrique de Bourbon (calvinista e primo de Margot). No entanto, o fato terminou em carnificina. Na noite do casamento, após a cerimônia os irmãos de Margot saíram às ruas de Paris e mataram as lideranças calvinistas exceto Henrique.
Os irmãos de Margot não deixaram herdeiros e Henrique para assumir o trono converte-se ao catolicismo, estabelecendo em 1598 a tolerância religiosa, através Édito de Nantes.
Henrique IV acabou morto por um católico, em seu lugar assumiu seu filho Luís XIII, que por medo de ser assassinado deixava as decisões nas mãos do Cardeal Richilieu. O cardeal perseguiu os protestantes e criou a ideia do estabelecimento de embaixadas.
Nesse período a França entrará na chamada Guerra dos 30 anos (1618-1648), que tinha por objetivo enfraquecer o poder dos Habsburgos (Espanha e Sacro Império Romano Germânico), com o fim da guerra a França se torna potência continental.
O sucessor de Luís XIII, Luís XIV concentrava tanto poder em suas mãos que ficou conhecido como “o rei Sol”, pôs fim a tolerância religiosa e expulsou diversos protestantes, promoveu uma reforma administrativa, criando os ministérios, através dos quais o rei não era mais pressionado pelos conselheiros, mas a decisão final ainda era sua. A reforma administrativa gerou uma eficiência muito grande, principalmente na arrecadação de impostos, esse fator aliado ao desenvolvimento econômico alcançado através de incentivos, fez de Luís XIV um dos símbolos do absolutismo, que fica evidente em sua frase “o Estado sou eu” e o absolutismo francês encarnou o próprio Antigo Regime.
Ao final de tema Mercantilismo você encontrará uma apresentação de slides para lhe ajudar.

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VIAGENS MARÍTIMAS
Com a formação das monarquias nacionais, o rei passou a ter uma enorme corte para sustentar, como as rotas terrestres eram dominadas pelos italianos, foi preciso encontrar uma nova rota para Índias (Ásia).
As viagens extremamente perigosas foram iniciadas pelos portugueses (primeira monarquia nacional europeia, tornaria-se potência marítima no século XVI), pois possuía uma burguesia enriquecida, poder centralizado, bons portos e excelente posição geográfica.
Além da ambição e da necessidade, o fato de terem mudado a forma de ver o mundo (uso da razão), auxiliou no desenvolvimento da ciência  e dos instrumentos de navegação.
Foi com as viagens marítimas que não só se encontrou um novo caminho para as Índias como novos continentes (América e Oceania).


Ao final de tema Mercantilismo você encontrará uma apresentação de slides para lhe ajudar.

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MERCANTILISMO
Conjunto de práticas econômicas típicas da Idade Moderna.
Características:
Ø  Intervencionismo: o Estado intervém na economia em busca de seu fortalecimento.
Ø  Comercio: determina e controla a produção de mercadorias.
Ø  Balança comercial favorável: exportar mais do que importar.
Ø  Colonialismo: possuir colônias é essencial, até para obter a balança comercial favorável.
Ø  Metalismo: quanto maior a quantidade de metais preciosos, mais forte a nação.
Ø  Protecionismo: taxas alfandegárias e monopólio comercial concedido pelo Estado, como forma de garantir a balança comercial favorável.
Ø  Principal eixo comercial: Oceano Atlântico.

A burguesia desenvolveu seu pensamento diferenciado da nobreza (Renascimento).

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POVOS PRÉ-COLOMBIANOS
Apesar de apresentarem diferenças culturais, políticas, sociais e econômicas, os povos pré-colombianos possuíam características comuns:
Ø  Agricultura como base da economia, que era favorecida pela irrigação do solo.
Ø  Dominavam o artesanato.
Ø  Praticavam o comércio.
Ø  Eram politeístas.
Ø  Eram guerreiros.
Ø  Conheciam matemática e astronomia.
Entre as diversas civilizações pré-colombianas destacam-se a asteca, a inca e a maia.

Civilização Asteca
 A civilização asteca surgiu em 1325 numa ilha do Lago Texcoco, atual México, onde fundaram a cidade de Tenochtitlán.
A partir de Tenochtitlán conquistaram povos e cidades vizinhas formando um grande império.
Além da agricultura, os astecas também criavam animais, caçavam e pescavam. No artesanato destacavam-se a cerâmica e também a tecelagem.
Os meninos eram educados em três etapas:
Ø  Até os 6 anos, recebiam bons conselhos e tarefas domésticas.
Ø  Dos 7 aos 14 anos, aprendiam a pescar e dirigir barcos.
Ø  A partir dos 14 anos, iam para uma das “escolas”.
Ø  Calmecac: espécie de templo que formava sacerdotes e altos funcionários do Estado. Era frequentado pelos filhos de altos funcionários, ricos comerciantes e às vezes pobres que se destacavam.
Ø  Telpochcalli: formava cidadãos para atuar no comércio, nos postos menos elevados do Estado ou nas atividades militares.
As meninas eram educadas em casa pelas mães:
Ø  Até os 6 anos, observavam a mãe tecendo.
Ø  Dos 7 aos 14 anos, fiavam algodão, varriam a casa e moíam milho.
Ø  A partir dos 14 anos, aprendiam a tecer.
Os astecas construíam templos aos seus deuses, algumas vezes grandiosos e em forma de pirâmides, neles realizavam cultos e sacrifícios, inclusive humanos. Também desenvolveram um calendário complexo e preciso.

Civilização Inca
Os incas chegaram à região do atual Peru no final do século XIII e desenvolveram uma sociedade expressiva até o século XVI quando os espanhóis chegaram.
Os incas expandiram seus territórios e forçaram o s povos conquistados a pagar tributos através do trabalho. Sua excelente organização administrativa garantia o sucesso do império.
Além da agricultura, os astecas também criavam animais e praticavam o artesanato.
Sua sociedade estava dividida entre o Sapa Inca (imperador) e sua família o topo da pirâmide social, seguido dos nobres e na base o povo. A única situação de melhoria social era quando um jovem do povo se destacava e se tornava funcionário administrativo.
Os incas não conheciam a escrita, mas desenvolveram uma astronomia muito precisa e estava ligada à agricultura e à religião.

Civilização Maia
Desenvolveu-se na área ao sul do atual México e viviam em cidades-Estados governadas por chefes locais com poder hereditário e funções políticas e religiosas (teocracia).
A sociedade estava dividida em duas partes, a elite formada pelos nobres e sacerdotes (tinham a posse da terra) e os camponeses que ficavam apenas com parte do que produziam (não possuíam terras e utilizavam terras da nobreza ou dos sacerdotes).
Seu calendário era complexo e mais preciso que o nosso (não precisa do ano bissexto) e nunca se encontrou nenhuma inscrição sobre o fim destrutivo do mundo, o que se fala é em um novo ciclo. “O calendário maia não termina em 21 de dezembro de 2012 e não houve profecias maias que predissessem o fim do mundo nessa data', assegura John Carlson, diretor do Centro para a arqueoastronomia da NASA, que estudou durante 35 anos esta profecia da qual escutou falar em um encontro científico nos anos 70.”
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CONQUISTA ESPANHOLA DA AMÉRICA
Movidos pela ambição, os espanhóis puseram-se a combater os povos americanos.

A Conquista do Império Asteca
Apesar de o exército asteca contar com 500 mil homens, Hernán Cortez precisou de apenas 400 homens, 17 cavalos, 10 canhões e algumas armas para vencer. Isso porque:
Ø  Os astecas não conheciam armas de fogo.
Ø  Os povos conquistados pelos astecas tinham se unido aos espanhóis para assim livrarem-se dos impostos.
Ø  Muitos astecas morreram com as doenças “trazidas” pelos espanhóis.
Ø  Os astecas imaginaram que os espanhóis eram deuses.

A Conquista do Império Inca
Ao contrário de Cortez, Francisco Pizzarro encontrou dificuldades geográficas (Andes), os incas acabaram por capturar cavalos e armas espanholas, os povos conquistados pelos incas ficaram ao seu lado, esses fatores prolongaram as guerras.
Apesar de tudo, aproveitando-se de uma disputa, pelo poder entre os filhos do imperador inca, que acabou por gerar uma guerra civil, Pizzarro conseguiu submeter o povo inca. 
Ao final de tema Sistema Colonial você encontrará uma apresentação de slides para lhe ajudar.

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COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA
A colonização espanhola foi realizada pela cruz (catequização – violência cultural: foram massacrados pelo cristianismo) e pela espada (violência física).
Ø  Centralização do poder.
Ø  Divisão da América espanhola em vice-reinos.
Ø  Comércio feito através de monopólios de grandes frotas que desembarcavam mercadorias na região do atual Panamá (comércio pelo Atlântico era proibido).
Ø  Mão de obra predominante era dos próprios povos conquistados.

Sociedade:

Trabalho
Encomienda: instituição surgida na Espanha Medieval, quase como um feudo;
O encomendero (fazendeiro) cuidava das obras religiosas e da evangelização dos índios (encomendados) e em troca podiam usar o trabalho indígena.
Mita: trabalho rotativo de indígenas, já era usado antes pelos indígenas. Os índios eram escalados por sorteio para uma temporada de serviços compulsórios. Por sua vez, os trabalhadores recebiam uma baixa compensação salarial pelo trabalho desenvolvido nas minas. Após o fim da jornada, ainda recebiam uma quantidade de minério conhecida como partido.
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COLONIZAÇÃO DOS EUA
A colonização dos EUA teve duas formas básicas:

Sul: Colônias de exploração (semelhante ao Brasil)

                                                                       - latifúndios (grandes fazendas)
         Sistema de Plantation         - monocultura (um só produto agrícola)
                                                        - mão de obra escrava
                                                        - produção voltada para exportação

Norte e Centro:

                                                           
- minifúndio (pequenas propriedades)
                Colônias de povoamento       - policultura
                                                           - mão de obra familiar e assalariada
                                                           - produção inicialmente para o mercado interno

A colonização do Norte e do Centro foi realizada principalmente por calvinistas que fugiram das perseguições religiosas na Inglaterra. Baseando-se na ideia da salvação pela predestinação, esses colonos empenham-se no desenvolvimento da região.
O comércio na região se desenvolve e as colônias do Norte e do Centro passam a exportar produtos para a África e para a América Central iniciando o chamado Comércio Triangular.

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O SISTEMA COLONIAL
Idade Moderna (séculos XV-XVIII): Transição do Feudalismo para o Capitalismo. Período marcado pelo Mercantilismo.



Antigo Sistema Colonial: conjunto de relações entre metrópoles e colônias. A função da colônia é enriquecer a metrópole
Pacto Colonial era um sistema pelo qual os países europeus que possuíam colônias americanas mantinham o monopólio legal da importação das matérias-primas mais lucrativos dessas possessões, bem como da exportação de bens de consumo para as tais colônias.
As colônias europeias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles. Era uma garantia de estabelecer os preços mais vantajosos. Os europeus vendiam caro e compravam barato, obtendo ainda produtos não encontrados na Europa.
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